Vindos diretamente do município de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, os dois módulos de tratamento de água já se encontram, em Parauapebas, os dois primeiros módulos (tanques) floculadores destinados à obra de melhoria e ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) II. Os serviços, executados pela prefeitura de Parauapebas, por meio do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), possibilitarão, ao final da segunda etapa da obra, um abastecimento de água mais eficiente para cerca de 165 mil habitantes.

Juntos, os dois módulos pesam um total de 14 toneladas, por isso, o transporte foi realizado com muito cuidado por uma carreta de 28 (vinte e oito) metros de comprimento, cinco metros de altura, três metros e 80 oitenta centímetros de largura.

O prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, participou direta e ativamente da operação, inclusive ajudando a desatolar um dos caminhões prancha. “Foi uma operação de guerra, mas ainda bem que deu certo. Fiquei muito feliz de participar e, independentemente de privatização ou não, nós não vamos parar de trabalhar”, disse o gestor municipal, referindo-se à concessão regionalizada dos serviços de água e esgotamento sanitário feita pelo governo do Estado do Pará. “Nós somos contra essa privatização”, afirmou o prefeito.

“Os tanques que chegaram são os primeiros que receberão a água bruta, captada diretamente do Rio Parauapebas. A partir daí, o tratamento segue da maneira mais adequada, para que possamos garantir mais qualidade para os moradores”, informou o coordenador do Prosap, Thiago Batista.

“A carreta fez uma viagem de dez dias de lá até aqui. Em razão do acesso complexo à ETA II, com ruas estreitas e muitos cabos elétricos e de internet, tivemos que transferir os tanques para dois caminhões prancha”, detalhou Lincoln Safar, engenheiro civil da Infracon Engenharia e Comércio, empresa contratada para a realização do serviço. Ele complementou que a previsão é que até setembro deste ano, todos os 10 módulos já estejam instalados na obra da ETA II.

Mesmo realizada de madrugada, momento em que o trânsito está mais tranquilo, toda a operação contou com a parceria e apoio constante do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT).

Reportagem: Nara Moura