O Pará é o primeiro estado a efetivamente empregar policiais nas escolas desde 7h da manhã, e será também a unidade federativa com o maior suporte de atendimento psicológico no Brasil - na proporcionalidade do número de escolas em funcionamento. Serão chamados 300 profissionais, entre psicólogos e assistentes sociais, para atuar no planejamento pedagógico.
A participação de policiais militares na rotina escolar iniciou nesta segunda, 17 de abril, com rondas internas realizadas por pelo menos dois agentes a cada turno. Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nagib Coelho, em Ananindeua, os pais fizeram questão de ir pessoalmente agradecer à direção da unidade e aos próprios PMs.
Edson Andrade tem 17 anos e é aluno do 3º ano do Ensino Médio. Ele vê como boa ideia o reforço no bem estar de todos na escola. "Acho que traz mais segurança para os alunos, para a escola, para evitar acontecer alguma coisa, evitar risco de fechar, acho uma boa ideia ter esse policiamento", avalia.
O cabo PM Joe Makalister participou do turno da tarde do primeiro dia de ronda no Nagib Coelho, e explicou que a missão dos agentes ali é garantir presença policial na escola. "Acredito que tudo que for feito para trazer mais segurança aos estudantes é benéfico. Tivemos muitos pais que vieram até aqui e nos agradeceram pela presença, dizendo que é muito válido estarmos aqui", finalizou o policial.
Mais segurança- O Governo do Pará lançou nesta segunda-feira (17) o "Escola Segura", programa que implementa ações para garantir a segurança, prevenir a violência escolar e reforçar o bem-estar de estudantes, docentes e demais profissionais da educação. Lançado no auditório da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Belém, a iniciativa já conta com o apoio de policiais militares nas escolas estaduais, beneficiando 400 mil estudantes. O programa ainda contará com o aplicativo “Alerta Pará Escola” para casos emergenciais, e mais de 300 psicólogos para as unidades de gestão e escolas. O investimento ultrapassa R$ 77 milhões.
“É fundamental compreendermos que estamos enfrentando um desafio da sociedade, que requer que o ambiente escolar tenha acompanhamento psicológico para identificar os alunos que possam necessitar de suporte. Entretanto, é importante que tenhamos as famílias ao lado. Pai e mãe precisam nos ajudar. Verificar se o filho está com algum sintoma que requer cuidado especial. Não podemos normalizar um comportamento inadequado de um jovem. Por outro lado, temos que criar mecanismo de legislação para punir quem usa das mídias sociais com o intuito de desestruturar o comportamento da sociedade”, ressaltou o governador Helder Barbalho, durante o lançamento do projeto.
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