O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) lançou nesta quinta-feira (20) o “Cine Floresta”, que vai exibir filmes socioambientais, mensalmente, com temáticas variadas. O projeto é uma cooperação das diretorias de Gestão da Biodiversidade (DGBio) e Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação (DGMUC).
Neste mês de abril, a programação homenageou os indígenas, chamando atenção para os impactos negativos das mudanças climáticas nos territórios de povos tradicionais e originários. A estreia contou com a participação de 40 alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima, no bairro do Marco, em Belém.
Os curta-metragens foram exibidos no auditório do Centro de Acolhimento do Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, em Belém. A programação incluiu “Quentura”, com direção e edição de Mari Corrêa, de 2018; “Para onde foram as andorinhas?”, produzido em parceria pelo ISA e Instituto Catitu, em 2015, e “Yarang Mamin”, coprodução do Instituto Catitu e Rede de Cooperação Amazônica (RCA), em 2018.
Aprendizado -A estudante Alessandra Gomes disse que aprender mais sobre os povos indígenas é importante. “Essa é uma temática fundamental para a sociedade e, frequentemente, caem questões nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sobre o assunto. Portanto, achei muito legal o Ideflor-Bio chamar a gente para viver esse aprendizado”, acrescentou.
A professora de Sociologia Darlen Costa contou que estava trabalhando em sala de aula a temática dos povos indígenas. “O que foi visto na escola, no livro didático, resumo de textos e mapa mental, eles puderam agora complementar com os filmes com relatos dos próprios indígenas”, disse a educadora, destacando que “se existe um povo que é dono do território, legitimamente são eles. Nós somos descendentes dessas populações tradicionais. O que nós somos hoje é um pouco do que eles eram e continuam sendo, apesar de toda a luta e batalha que eles travam no cotidiano”.
“Pensamos em delimitar, neste primeiro momento, para escolas. Hoje, a gente percebeu que isso dá muito certo, principalmente com turmas do ensino médio. Mas temos a intenção de exibir filmes socioambientais também para o público infantil. Portanto, a ideia de trabalhar a educação ambiental por meio de conteúdos audiovisuais é eficaz, porque atinge o público-alvo desejado, e por ser de baixo custo”, afirmou.
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