Com a utilização de softwares que possibilitam o monitoramento remoto por meio de imagens de satélite, servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que atuam na Capital, realizaram uma nova análise em áreas já vistoriadas e embargadas anteriormente a fim de verificar se os ilícitos ambientais haviam sido freados. Após a verificação das informações, foi identificado que os crimes haviam voltado a acontecer e, de forma célere, todo o detalhamento, como localização e a infração apontada foram enviadas aos agentes que estão atuando em campo, a mais de 1.500 quilômetros de distância, por meio da Operação Curupira na frente Novo Progresso/Uruará.
“A área foi objeto de fiscalização durante a operação Amazônia Viva 1 e 2, ainda no ano de 2020, no qual foi apreendido um trator e desmobilizados acampamentos, mas o desmatamento infelizmente não parou. Na segunda-feira, a especialista de geoprocessamento responsável por guiar a equipe, solicitou apoio e perguntou se teríamos alvos ativos com prioridade. A área então foi reavaliada e encontrado o problema", contou a Técnica em Gestão de Meio Ambiente, Hellem Rodrigues.
Ao chegarem na área, foi identificada a movimentação de maquinários com ações de extração de madeira ilegal, garimpo ilegal e descumprimento de embargo. Houve a inutilização de escavadeira hidráulica de esteira, trator de esteira d6 com lâmina e trator agrícola com lâmina e carroceria. Foram apreendidos uma espingarda cal. 36, uma arma calibre cal. 357mm, revólver cal. 38, espingarda cal. 20, 7 cartuchos cal. 20, 9 cartuchos cal. 36, 21 munições calibre 357mm e o valor de R$ 757 em espécie.
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