O Estado do Pará possui, aproximadamente, 58% da sua área geográfica constituída por zonas protegidas. Desse total, cerca de 24% são de terras indígenas, 1% de territórios quilombolas e 33% de Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais. Destas, 17% (o equivalente ao tamanho do Estado do Paraná) são administrados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio).
Ima Vieira disse que promoveu uma discussão sobre a importância da biodiversidade em uma agenda socioambiental, e destacou a importância da articulação de parcerias para que se desenvolva um programa ou uma política estadual de biodiversidade com vários componentes, como o Museu Goeldi.
“Outros agentes produtores de conhecimento sobre a biodiversidade, proteção, conservação, capacitação de pessoal e fortalecimento da gestão das UCs também devem estar integrados nessa temática. Tudo isso é importante para uma articulação interinstitucional e nessa agenda de discussões do governo do Estado sobre bioeconomia, restauração de áreas degradadas e a questão dos serviços ambientais”, pontuou.
A pesquisadora enfatizou que a biodiversidade tem de estar dentro dessa agenda de trabalho. “É muito importante que o Ideflor-Bio passe a também comandar algumas ações dessa natureza, de conservação da biodiversidade, porque senão a gente não vai alcançar aquilo que queremos, que é, além de conservar, manejar e utilizar, manter a integridade dos territórios, das paisagens e dos ecossistemas amazônicos”, concluiu.
“Não há como fazer, na quantidade que precisa ser feito, sem a participação coletiva. A doutora Ima é uma personalidade mundial nessa área, tem uma experiência enorme, que serviu como um holofote para iluminar o nosso caminho. O próximo passo a partir dessa orientação dada por ela vai ser avançar na procura das instituições parceiras, para que possamos atingir os nossos objetivos”, informou Nilson Pinto.
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